segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

OS CONSELHOS DE BILL GATES

Bill Gates o "dono" da Microsoft, um dos homens mais ricos do mundo, deu uma palestra numa escola secundária dos Estados Unidos. Toda a gentes estava à espera que falsse durante horas sobre a sua vida e sobre as experiências por que passou mas falou somente durante cinco minutos e foi aplaudido mais de dez minutos.
Começou por dizer que a "política educativa de ‘vida fácil’ para as crianças" tem criado uma geração que não sabe o que é a realidade, e que esta atitude tem feito com que as pessoas falhem na vida, depois de sairem da escola (lá como cá).
Depois enunciou as seguintes regras

Regra nº 1
A vida não é fácil. Acostuma-te a isso.
Regra nº 2
O mundo não se preocupa com a tua auto-estima. O mundo espera que faças alguma
coisa útil por ele, ANTES de te sentires bem contigo próprio.
Regra nº 3
Não vais ganhar € 6.000 por mês, mal saias da escola. Não vais ser vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone ao teu dispor, sem antes teres conseguido comprar os teus próprios carro e telefone.
Regra nº 4
Se achas que o teu professor é exigente e rude, espera até teres um Chefe. Este, não
terá pena de ti !...
Regra nº 5
Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias, não te diminui socialmente. Os teus avós, têm outra palavra para isso: chamam-lhe oportunidades...
Regra nº 6
Se fracassares, não é por culpa dos teus pais. Por isso, não lamentes os teus erros, mas sim aprende com eles.
Regra nº 7
Antes de nasceres, os teus pais não eram tão críticos como o são hoje.Só ficaram assim por terem de pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ainda por cima, ouvir-te dizer que são “ridículos". Por isso, antes de “salvares o planeta” para a próxima geração, ao quereres corrigir os os erros da geração dos teus pais, tenta é limpar o teu próprio quarto!...
Regra nº 8
A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Nalgumas escolas, já nem repetes o ano e dão-te todas as oportunidades que forem precisas para acertares. Bom, isto não se parece em NADA com a vida real.. Nela, se pisares o risco, estás despedido. RUA !!! Por isso, faz tudo como deve ser logo à primeira.
Regra nº 9
A vida não se divide em semestres. Não terás sempre os verões livres e é pouco provável que os outros empregados te ajudem a fazer as tuas tarefas no fim de cada período.
Regra nº 10
A televisão NÃO É a vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar de ir ao bar ou à discoteca, e irem trabalhar.
Regra nº 11
Sê simpático com aqueles estudantes que os outros julgam que são uns patetas. Há uma grande probabilidade de vires a trabalhar PARA um deles...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pensamentos

Diz-me, e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me, e eu aprenderei.
(Autor desconhecido)

É mais fácil construir um menino do que consertar um homem.(Charles Chick Govin)

O verdadeiro discípulo é aquele que supera o mestre.(Aristóteles)

Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter.(Tihamer Toth)

Ensinar não é uma função vital, porque não tem o fim em si mesma; a função vital é aprender.(Aristóteles)

O objectivo da educação é a virtude e o desejo de converter-se num bom cidadão.(Platão)

Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. - É a única.(Albert Schweitzer)

Para falar ao vento bastam quatro palavras; para falar ao coração são necessárias obras.(Padre António Vieira)

Se os teus projectos forem para um ano, semeia o grão. Se forem para dez anos, planta uma árvore. Se forem para cem anos, educa o povo.(Provérbio chinês)

As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas.(Joubert)

Guie uma criança pelo caminho que deve seguir e guie-se por ela de vez em quando.(J. Bilings)

Podemos converter alguém pelo que somos, nunca pelo que dizemos.(H. Rohden)

Como melhoram as pessoas depois de passarmos a gostar delas!...(Grayon)

Veja tudo, deixe passar muita coisa, corrija um pouco.(João XXIII)

Quando damos a uma criança tudo o que ela quer, damos-lhe também o aborrecimento.(Frank Clark)

Usa a linguagem que quiseres; nunca poderás dizer senão o que és.(Emerson)

A única disciplina que reconheço é a do coração que domina.(Saint-Exupéry)

Corrigir, ajuda; encorajar, ajuda ainda mais.(Goethe)

É fundamental que o estudante adquira uma compreensão e uma percepção nítida dos valores. Tem de aprender a ter um sentido bem definido do belo e do moralmente bom.(Albert Einstein)

Quando os animais que metes num estábulo morrem uns atrás dos outros, não te debruces sobre eles à procura da cura do mal. Debruça-te sobre o estábulo e queima-o.(Saint-Exupéry)

O homem nada pode aprender senão em virtude daquilo que sabe.(Aristóteles)

É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.(Epíteto)

Se deres um peixe a um homem, ele alimentar-se-á uma vez; se o ensinares a pescar, alimentar-se-á durante toda a vida.(Kuan-Tsu)

Não se sabe bem seja o que for senão muito tempo depois de ter aprendido.(Autor desconhecido)

Procuremos acender uma vela em vez de amaldiçoar a escuridão.(Provérbio chinês)

Educai as crianças e não será preciso castigar os homens.(Pitágoras)

Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.(Padre António Vieira)

A educação é aquilo que permanece depois de esquecermos tudo o que nos foi ensinado.(Halifax)

O talento é feito na solidão; o carácter, nos embates do mundo.(Goethe)

Nada perturba tanto a vida humana como a ignorância do bem e do mal.(Cícero)

Antigamente tinha seis teorias sobre o modo de educar as crianças. Agora tenho seis filhos e nenhuma teoria.(Lord Rochester)

O futuro de um filho é sempre obra da sua mãe.(Napoleão Bonapart)

Quem não castiga o mal ordena que ele se faça.(Leonardo da Vinci)

A educação pelo medo deforma a alma. (Coelho Neto)

Primeiro, eu vos ensino os fundamentos. Depois, sereis mais sábio do que eu. (Autor desconhecido)

Sendo superior, nunca repreendas ninguém com ira, mas só depois de ela passar. Assim, a repreensão será mais proveitosa. (Santa Teresa do Menino Jesus)

Quem embala um berço governa o mundo.(Autor desconhecido)

É lento ensinar por teorias, mas breve e eficaz fazê-lo pelo exemplo.(Séneca)

Nada é mais perigoso que um bom conselho acompanhado de um mau exemplo. (Autor desconhecido)

Não corra atrás das borboletas; plante uma flor em seu jardim e todas as borboletas virão até ela. (D. Elhers)

Veja as qualidades e elogie; os defeitos logo desaparecerão.(Autor desconhecido)

O homem que a dor não educou será sempre uma criança. (N. Tommaseo)

A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. (Horácio)

Cada lágrima nos ensina uma verdade. (Ugo Fóscolo)

Não podes ensinar nada a um homem; podes apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo. (Galileu Galilei)

Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.(Aristóteles)

Não se ganha uma corrida na primeira curva, mas pode-se perdê-la lá.(Juan Manuel Fangio, piloto argentino de Fórmula 1)

Pode-se ser cruel ao perdoar e misericordioso ao castigar.(Santo Agostinho)

Um professor influi para a eternidade; nunca se pode dizer até onde vai a sua influência. (Henry B. Adams)

"Quero ser como um televisor!" - VALE A PENA REFLECTIR

Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito emocionada.
O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:
- O que é que aconteceu?
Ela respondeu:
- Lê isto. Era a redacção de um aluno.
Senhor, esta noite peço-te algo especial: " transforma-me num televisor".
Quero ocupar o lugar dele.
Viver como vive a TV da minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter acompanhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado.
E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.
E ainda, que os meus irmãos lutem e batam para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.
Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor.
Naquele momento,o marido de Ana Maria disse:
- 'Meu Deus, coitado desse miúdo! Quepais'! E ela olhou-o e respondeu:
- 'Essa redacção é do nosso filho'

sábado, 17 de janeiro de 2009

Conselhos para pais e educadores sobre bullying

O que é o bullying?
Na minha turma gozam comigo todos os dias e ninguém brinca comigo!"
"Tiram as minhas coisas e maltratam-me fisicamente"
"Chamam-me nomes "
"Perseguem-me nos intervalos e nos corredores"
"Sinto-me sozinho na escola,não quero ir às aulas e não gosto da escola!
"O que hei-de fazer?"
Se isto já te aconteceu ou está a acontecer, não penses que és o único!
Cerca de 50% dos alunos de escolas portuguesas já se viu envolvido ou sentiu este tipo de ameaça. É um tipo de violência que vem mascarada de “brincadeira” e tem o nome de bullying, mas que é tudo menos inofensiva.
Este tipo de abusos é normalmente praticado sobre os mais novos ou fracos, incutindo o medo, através de ameaças, humilhações e ofensas, que podem levar a agressões físicas e morais de forma continuada.
Não podes confundir este tipo de actos com as brincadeiras normais do dia a dia. Se te vires confrontado ou presenciares alguma destas situações, denuncia-a de imediato.
As novas tecnologia como a internet e o telemóvel também são utilizadas no cyber-bullying. O objectivo é o mesmo, vitimizar e fragilizar, usando os grupos de chat, sms ou correio electrónico.
Em algumas situações, o bullying traduz-se em comportamentos de intolerância e discriminação racial ou étnica face a determinados grupos.
O bullying, independentemente da forma ou dos meios utilizados, causa medo e insegurança, podendo interferindo no rendimento escolar e no desenvolvimento psíquico da criança.
Como te podes proteger do bullying?
O que deves fazer ?
A única forma de parar o bullying é denunciando-o. O silêncio nada resolve.As agressões ou ameaças entre colegas tem que ser comunicadas aos adultos (pais e professores). Pedir ajuda não é nenhuma vergonha.Procura protecção noutros colegas.
Comunica a um adulto o mais depressa possível.
Escolhe alguém de confiança e conta-lhe como te sentes, o que está a acontecer, as tuas inquietações e medos.
Se és tu que dás origem ao bullying
Se frequentemente usas as frases “era só uma brincadeira” ou “mas sempre o tratei assim” ou ainda “ não é caso para tanto", pára e pensa.Nas situações de bullying existe uma pessoa que se sente maltratada por outra. O agressor sente-se forte e poderoso perante os outros. Porém, uma pessoa que age assim nunca é respeitada pelos outros, mas sim temida.Todos nós gostamos de ser tratados com confiança e respeito. Na amizade existe uma situação de igualdade com muitas brincadeiras entre amigos mas sem intenção de magoar ninguém. Caso tal aconteça pede-se desculpa e fazem-se as pazes. Certo?
Se o seu filho é vítima:
Confirme os indícios
Dê apoio e segurança de forma incondicional
Reforce a sua auto estima e elogie as suas capacidades
Dê-lhe a oportunidade de fazer novas amizades dentro e fora do centro escolar, inscrevendo-o em actividades que ele goste (desportivas ou culturais)
Mantenha uma comunicação contínua com os professores e com a escola
Se o seu filho é o agressor:
Identifique se ele tem comportamentos agressivos para os familiares, se existem queixas de outros pais ou alteração na relação com os colegas e amigos
Actue com urgência e firmeza, mantendo uma comunicação e supervisão constante
Mostre disponibilidade para o ajudar a assumir a sua responsabilidade
Ajude-o a entender o sofrimento que está a causar nas outras crianças
Mostre confiança e apoio para o futuro e valorize qualquer arrependimento que ele possa manifestar
Fale rapidamente com os professores
Procure identificar o motivo que pode estar a induzir aquela conduta
A relação com a escola
Alguns pais atribuem a culpa deste fenómeno à escola ou aos professores. No entanto a maior parte destes comportamentos estão dissimulados e passam despercebidos. A escola deverá trabalhar em conjunto com os pais na abordagem do conflito, procurando respostas adequadas que ajudem a restabelecer relações satisfatórias.
Se te manténs em silêncio a tua atitude será interpretada como aprovação.
Tu podes fazer a diferença!
Não rias das piadas ofensivas
Fala com o colega que está a ser incomodado e pergunta-lhe como se sente e se podes ajudar. Comenta com um professor de confiança o que viste
Fala com os teus pais e pede-lhes conselhos
Em caso de presenciares agressões continuadas e graves, avisa imediatamente um adulto
Propõe a discussão deste tema na turma
Cria, com a ajuda do Director de Turma, um grupo de voluntários que ajudem estes alunos
Redige um código de respeito entre colegas
Nunca te cales se presenciares qualquer situação de bullying!

Fonte:
http://nefroped.blog.com/3066339/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Quem foi D. Luis de Ataíde?

D. Luis de Ataíde (1517 – 1580), foi o 10º Vice-Rei da Índia entre 1568 e 1571, e o 12º Vice Rei da Índia entre 1578 e1581.
Viveu durante os reinados de D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião, de D.Henrique I e de D. António (prior do Crato).
Fez serviço militar em África, segundo «Nobreza de Portugal», tomo II, página 332, e, passando ao Oriente, participou da expedição de D. Estevão da Gama ao Mar Vermelho tendo sido armado cavaleiro por ele, na igreja de Santa Catarina do Monte Sinai.
Regressando ao Reino, foi enviado à corte de Carlos V, imperador da Alemanha e rei de Aragão e Castela, e tomou parte na sua expedição contra os luteranos.
No regresso a Portugal, manteve-se estranho às lutas políticas que se seguiram à morte de D. João III a respeito da Regência. Quando D. Sebastião subiu ao trono, foi nomeado 10º Vice-Rei da India em Março de 1568.
//
Partiu a 7 de Abril e chegou a Goa em 10 de Setembro de 1568.
Tratou logo de introduzir a disciplina nos serviços e manter domínio do mar. Para que tal objectivo fosse alcançado fez os maiores sacrifícios, tendo organizado esquadras que protegessem o comércio e mantivessem rigor na tributação sobre a navegação dos locais. Fez sufocar a revolta de Baticala com uma frota sob o comando de Afonso Pereira de Lacerda. Encarregou Martim Afonso de Miranda da polícia da costa do Malabar, com uma esquadra de 20 navios.
Deu caça aos corsários, e reprimiu os excessos dos malabares e atacou as forças do Samorim de Calcutá com uma esquadra comandada por D. Diogo de Meneses. Para garantir a segurança da navegação, conquistou em 1569 as praças de Onor e de Bracelor, cujos portos eram centro de piratas.
Conseguiu mudar os negócios da India, mas os príncipes indígenas aliaram-se para expulsar os portugueses. O objectivo desses príncipes era dividir entre si as cidades sobre domínio português. «Ao Hidalcão, que marchava sobre Goa, deveriam ficar pertencendo esta cidade, Onor e Bracelor; ao Nizam Melek, caberiam Chaul, Damão e Baçaim, Diu ficaria para o sultão de Cambaia».
Cercado em Goa por numeroso exército do Hidalcão, D. Luís de Ataíde conseguiu enviar um pedido de socorro a Chaul tendo resultado com essa ajuda a execução de numerosos ataques furtivos. O Nizam Melek, depois de um grande ataque a Chaul em 29 de Junho de 1571, levantou o cerco de Goa. D. Luís de Ataíde demorou as negociações de paz, deixando ao seu sucessor a tarefa de as concluir e voltou para Portugal em 6 de Janeiro de 1572.
Com o prestígio alcançado, chegou ao Tejo em 3 de Julho do mesmo ano. Entrou solenemente em Lisboa e foi conduzido debaixo do pálio da Sé à igreja de São Domingos, à direita do Rei.
Como todos os fidalgos ajuizados, reprovou os projectos marroquinos de D. Sebastião, tendo-se escusado a chefiar a expedição, após ter sido convidado pelo próprio rei. Foi então de novo nomeado vice-rei da India, o 12º e para lá partiu em 16 de Outubro de 1577 com três naus.
O título de conde de Atouguia, o 3º, lhe foi concedido por carta de D. Sebastião em 4 de Setembro de 1577.
Tendo passado o Inverno em Moçambique, chegou a Goa em 31 de Agosto de 1578, recebendo o governo de D. Diogo de Meneses. Negociou a paz com o Hidalcão, que a havia rompido, assegurou domínio onde havia pontos de conflito e refreou os excessos da alçada eclesiástica, que provocavam a emigração dos indígenas.
Faleceu pouco depois de ter recebido no Oriente notícias do desastre de Alcácer Quibir, da morte do cardeal-rei e do domínio filipino. Seu cadáver foi depositado na igreja dos Reis Magos em Goa, e trasladado muitos anos depois para o convento do Bom Jesus em Peniche, de que era donatário, e transferidos mais tarde para a igreja de Nossa Senhora da Ajuda.
Casou três vezes mas não teve geração masculina:
· 1 - com D. Joana de Távora Vilhena, filha de Luís Álvares de Távora, 13º senhor de Mogadouro, e de D. Filipa de Vilhena;
· 2 - com D. Maria de Noronha, filha do 4º conde de Odemira;
· 3 - com sua sobrinha D. Isabel de Meneses, filha de Tristão da Cunha, comendador de S. Pedro de Torres Vedras, e de sua irmã D. Helena de Ataíde. A viúva professou nas freiras descalças da Madre de Deus. em Lisboa.
A linha feminina faria recair o título em D. João Gonçalves de Ataíde, fidalgo da Casa real, neto de Simão Gonçalves da Câmara, capitão donatário da ilha da Madeira, e de sua 2ª mulher D. Isabel da Silva, filha de D. João de Ataíde, conde de Atouguia.
Está ligado a Peniche porque sendo o 3º Conde de Atouguia, e atendendo à proximidade e conhecimento da área, foi encarregue pelo rei D. João III (1521-1557) de edificar uma fortaleza nesta cidade.
As obras da fortaleza de Peniche, iniciadas por D. Luís de Ataíde, sofreram várias interrupções, nomeadamente entre os anos de 1568 e 1577, período em que o conde de Atouguia assumiria por duas vezes o cargo de vice-rei da Índia.
A Fortaleza tinha por fim proteger as populações das incursões corsárias que frequentemente assolavam estas paragens. Esta necessidade de defesa ficou bem patente numa carta que D. Afonso de Ataíde, senhor da Atouguia, enviou a D. João III, em resposta às preocupações do monarca quanto a todas as questões relativas à construção de uma fortaleza em Peniche. Afonso de Ataíde, numa exaustiva explanação, esclareceu a necessidade de defesas lembrando que "(...) se nom tiver defemsão, podem desembarcar cem mil combatentes em terra, e podem-se fazer fortes naquella ilha (...)". Custariam as obras de fortificação, por orçamento bem descriminado do mestre Luís Fernandes, a quantia de um conto e oitocentos e setenta mil e oitocentos reis, em que se incluía o Castello por 1.414$800 reis.

Fontes:
http://www.portugalweb.net/castelos/beiral/penicheap.asp
http://www.sokarinhos.com.br/HISTORIA/historiaportugal_IIdin_dsebastiao.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Lu%C3%ADs_de_Ata%C3%ADde

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Pricipais linhas de actuação para o ano lectivo 2008/9

1. CONHECER A ESCOLA – Os seus problemas e as suas necessidades.
Como?
Através de REUNIÕES com:
- Órgãos directivos
- Directores de turma
- Representantes dos funcionários

Através de INQUÉRITOS:
- Aos pais
- Aos alunos
- E a toda a comunidade educativa

2. PARTICIPAR ACTIVAMENTE NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DA ESCOLA
Como?
Através da nossa disponibilidade para colaborar com quem nos contacte, órgãos directivos, directores de turma, professores, pais, alunos, funcionários, para a procura de caminhos que permitam que a escola seja um espaço de aprendizagem, de harmonia e de solidariedade.

3. ENVOLVER A COMUNIDADE E EM ESPECIAL OS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO:
Como?
Através da comunicação rápida e eficaz:
- Site na internet
- Blogue
- Artigos nos jornais locais



Através da participação:
- Acções de sensibilização no sentido de chamar os pais à escola e alertá-los para a importância da sua participação na vida escolar dos seus filhos
- Elaboração e envolvimento em projectos de animação do espaço escolar e de angariação de fundos, para compra de material para a escola.

4. A NIVEL ESTATUTÁRIO
- Criar um grupo de trabalho para analisar os actuais estatutos da associação e propor as necessárias adaptações à nova realidade decorrente não só da situação de inactividade da associação nos últimos anos, mas também da integração da escola num agrupamento vertical.

5. A NIVEL DO ASSOCIATIVISMO
- Colaborar activamente com a outra associação de pais existente no agrupamento, a da Escola nº 1, para que a informação flua atempadamente entre estas duas estruturas.
- Colaborar com a CONFAP

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Conselhos aos pais

Não queremos ser considerados leaders ou detentores de verdades incontestáveis, porem, como associação de pais, temos responsabilidades que não queremos declinar e é neste sentido que publicamos este pequeno texto no intuito de transmitir algumas recomendações aos pais e encarregados de educação, com a certeza de que, para muitos deles, o que aqui se escreve é do mais elementar sentido comum.
Apoio à actividade escolar:
- Como correu a escola? Claro que todos nós, ou quase todos, fazemos essa pergunta, contudo ela não deverá ser uma forma de pensarmos “muito bem, já cumpri o meu dever de apoio escolar ao meu filho!”.
Quanto a nós o apoio de que os nossos filhos e filhas necessitam vai muito para além dessa pergunta, e acreditamos que não é extraordinariamente difícil prestar esse apoio. Coisas simples é o que aconselhamos, acções que demorarão o máximo 15 minutos por dia a começar pelos trabalhos de casa.
Se a maioria de nós não tem a formação para ensinar a fazer os trabalhos de casa, há regras simples que podemos implementar.
A primeira dessas regras é obrigar os nossos filhos a, antes de começarem a fazer os exercícios, lerem primeiro a matéria. Muitas das crianças começam por fazer os exercícios sem primeiro ler a matéria, isto obriga a que constantemente tenham que interromper o trabalho e voltar atrás para ler a lição, demorando a tarefa de fazer os trabalhos de casa muito mais do que o necessário e o desejável.
Outra coisa que podemos fazer é ver os livros de estudo dos nossos filhos. Também nós podemos aprender com a leitura dos manuais, os texto e as gravuras são na maioria dos casos muito interessantes e apelativas e, podem querer, que também os pais vão ficar entusiasmados com a escola.
Além dos livros há os cadernos onde escrevem os sumários das aulas e apontam as lições. Aí poderemos não só acompanhar a matéria mas também dar algum contributo no que diz respeito à apresentação dos cadernos. Esse é um dos pontos da avaliação do aluno e nós, com o nosso sentido crítico, podemos contribuir para que os nossos filhos tenham melhores notas, através de chamadas de atenção para a caligrafia, para a “arrumação” do texto e dos exercícios e para a “limpeza” do próprio caderno.
Outro dos pontos importantes em que podemos ajudar é na organização. A começar pela verificação da mochila e conferir que os livros e cadernos que levam dizem respeito as disciplinas do horário.
Uma agenda para apontar as datas dos testes é outra ideia.
São estas algumas das ideias que temos em relação ao apoio aos nossos filhos. Claro que haverá muitas mais e, desde já, fazemos o apelo à comunidade educativa, pais, professores, alunos e pessoal não docente para que nos façam chegar outras ideias sobre esta matéria que prometemos publicaremos com todo o gosto.

Documento sobre indisciplina

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS D. LUIS DE ATAÍDE

Exma. Sra.
Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação no Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas D. Luis de Ataíde

No seguimento da informação transmitida pela representante dos pais e encarregados de educação da Escola nº 1, no Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas D. Luis de Ataíde de Peniche, na Assembleia Geral da Federação Concelhia no dia 20 de Novembro, informação essa relacionada com os problemas disciplinares na nossa escola, e da realização de um Conselho Pedagógico sobre esse assunto, a ter lugar no dia 11 de Dezembro, vem a Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos D. Luis de Ataíde, expor o seguinte:
Considerando:
- As queixas de alguns pais e encarregados de educação, os factos constatados e a informação oriunda de diversas fontes, sobre os problemas disciplinares que ocorrem na Escola D. Luis de Ataíde de Peniche, desde o inicio do ano lectivo de 2008/2009;
- que os episódios de indisciplina estão a prejudicar de forma muito significativa o desempenho dos alunos;
- que a tarefa dos professores está a ser sistematicamente desviada da transmissão de conhecimentos para a resolução de conflitos, e que este facto, só por si, está a dificultar extraordinariamente a sua função;
- que cabe aos pais, representados pela sua associação, intervir de forma activa com propostas para resolução dos problemas da Escola D. Luis de Ataíde;
- que cabe aos pais, representados pela sua associação, a defesa intransigente do direito dos seus filhos aprenderem,
vem a Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos D. Luis de Ataíde de Peniche, contribuir com a apresentação de um conjunto de propostas, que espera, possam servir para a resolução urgente do problema da indisciplina na Escola.
1º Encurtar substancialmente a permanência do aluno mal comportado na sala de aula.
Esta medida justifica-se pela necessidade de permitir ao professor exercer a sua função de ensinar com o mínimo desgaste possível. Actualmente as sucessivas chamadas de atenção ao aluno indisciplinado e a interrupção permanente da exposição da matéria, causam grande desgaste ao professor. Esta atitude por parte dos professores é louvável porque procura captar a atenção e motivá-lo para a aula, mas é altamente prejudicial para o resto da turma, uma vez que não deixa que quem quer aprender possa aprender.
Assim propõe-se que a partir do momento em que o aluno tenha um comportamento inadequado seja imediatamente encaminhado para o Gabinete de Apoio ao Aluno.
2º Criação de turmas de curriculuns alternativos
A criação destas turmas encontram-se regulada pelo Despacho Normativo 1/2006 de 6 de Janeiro que revogou o despacho nº 22/SEEI/96. Permite aos alunos em risco de abandono escolar, neste caso provocado pela falta de motivação e pelo insucesso que a indisciplina provoca, integrá-los em turmas com esquemas de constituição, funcionamento e avaliação especiais.
3º Pedir um maior empenho da psicóloga da escola no apoio aos alunos indisciplinados
Uma vez que pensamos que os alunos indisciplinados são fruto de um ambiente familiar disfuncional, transportando para a sala de aula todas as suas ansiedades e frustrações decorrentes desse ambiente, é fundamental que esses alunos sejam apoiados por profissionais com formação específica nomeadamente psicológica.
4º Propor à escola o estabelecimento de protocolos para consultas psicológicas.
Uma vez que é humanamente impossível à psicóloga escolar acorrer a todos os casos que carecem de apoio psicológico, propomos que a Escola estabeleça protocolos com instituições de apoio psicológico, nomeadamente o Instituto de Psicologia Aplicada e Formação I.P.A.F.
Este Instituto, através do Projecto Psicoterapia na Escola, desenvolvido desde 2002, visa a avaliação psicológica/neuropsicológica e consulta de psicoterapia, habilitação e reabilitação cognitiva de crianças e adolescentes com problemáticas nas áreas de Psicologia Clínica e Neuropsicologia, que comprometem a sua adaptação e sucesso escolar.
Permite um melhor acesso das crianças a recursos técnico-clínicos sem limitações de natureza financeira ou de organização e disponibilidade de tempo por parte dos pais ou encarregados de educação;
5º Em relação à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ)
Solicitar que o tempo de resposta às sinalizações de alunos indicadas pela escola não utrapasse as duas semanas.
6º Em relação à Segurança Social e à CPCJ
Estudar conjuntamente com estes dois organismos medidas concretas de responsabilização dos pais e encarregados de educação que, no limite, poderão ir até à suspensão dos benefícios sociais, por exemplo o rendimento social de inserção.
7º Criar uma comissão de acompanhamento
Criar uma comissão de acompanhamento constituída por pessoas com várias sensibilidades e formação, com a intenção de verificar se as medidas propostas e os objectivos que se pretendem alcançar estão ou não a ser atingidos e alterar ou propor novas medidas para que os problemas disciplinares possam ser resolvidos.
Certos de que o objectivo que nos move é comum, o bem dos nossos filhos, esperamos que as propostas que agora apresentamos sejam objecto de análise profunda e que a implementação de medidas se faça de uma forma célere para que todos possamos sair beneficiados.
Agradecendo a atenção e o empenho, subscrevemo-nos com elevada consideração

O presidente da direcção
Leonel Calheiros dos Santos

Peniche 10 de Dezembro de 2008